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QUAL A DIFERENÇA ENTRE TERAPIA COMPLEMENTAR E TERAPIA ALTERNATIVA PARA A DOR?

Em muitos casos, outros tipos de terapia, que não incluem só os procedimentos e medicações usais, podem ser utilizadas de forma a complementar o tratamento do paciente. 

Algumas delas englobam não só o bem-estar físico, mas também a saúde mental, esta última muito importante para pacientes com dores crônicas. 

Entretanto, vale ressaltar que para que qualquer tratamento seja bem-sucedido, é preciso antes uma análise de um profissional especializado, a fim de que seja possível fazer a inclusão do recurso de uma maneira segura e dentro das possibilidades do paciente. 

Vamos entender mais sobre esse assunto, sobretudo buscando saber o que é terapia alternativa dor e terapia complementar e integrativa?! Continue lendo…

TERAPIA ALTERNATIVA DOR: O QUE É? 

Na  terapia alternativa da dor, ao invés de seguir com a utilização de técnicas estudadas para o tratamento da dor, a pessoa é tratada com uso de determinadas opções que fogem dos cuidados baseados em ciência.

Embora a terapia alternativa traga, no geral, alguns benefícios a longo prazo, optar por esse tipo de recurso pode ser muito arriscado, porque, nesse caso, não há paralelamente a utilização do suporte com o uso de ferramentas comprovadas cientificamente (estudos que avaliam os riscos e os benefícios de determinado tratamento). 

E A TERAPIA COMPLEMENTAR E INTEGRATIVA PARA A DOR?

Já no caso da terapia complementar e integrativa para a dor, como o próprio nome sugere, ela é utilizada como um complemento do tratamento médico convencional.

Então, aqui, são usadas normalmente as técnicas que fazem parte do tratamento habitual da dor e, em conjunto, podem ser adotadas, a depender de cada paciente, terapias como acupuntura, meditação, aromaterapia e musicoterapia, por exemplo, que podem não só auxiliar no controle da dor, mas também em aspectos emocionais (sempre sob orientação e avaliação do especialista).

Portanto, ao contrário da terapia alternativa, a complementar vem para agregar, visando o bem-estar completo do paciente. Então, ela não substitui o suporte da medicina tradicional; é uma aliada nesse processo!

Inclusive, no Brasil, nós temos uma Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS).

Referências:
– www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pics 
– www.scielo.br/j/brjp/a/wvmc9z8V4SbDxLhb6Tp6wTs/?lang=en

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Dra. Alexandra Raffaini
Anestesiologista com Área de Atuação em Dor
CRMSP: 122096 / RQE: 774251

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