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POR QUE A ENXAQUECA ACONTECE E COMO TRATAR ESSE TIPO DE DOR DE CABEÇA?

A enxaqueca atinge cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo e é três vezes mais comum entre as mulheres. 

Nesse caso, normalmente as dores de cabeça se manifestam como uma sensação latejante que afeta as têmporas, região atrás do olho, face e nuca. 
A sensação dolorosa geralmente atinge um dos lados da cabeça (ora o lado direito, ora o lado esquerdo) e podem, ainda, ser acompanhadas de náusea, vômito e sensibilidade à luz e ao som.
 
Vale destacar que as dores de cabeça podem se tornar crônicas, ou seja, podem ocorrer durante 15 dias ou mais por mês (por mais de três meses), que é algo que acontece com certa frequência entre pessoas que se automedicam, devido ao uso excessivo e inadequado de remédios para tratar as dores de cabeça.
 

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA ENXAQUECA?

Há indícios de que múltiplas deficiências neuronais geram uma série de alterações intracranianas e extracranianas que causam enxaquecas.

E certos gatilhos podem desencadear as crises de enxaqueca, tais como:

● Estresse;
● Alterações hormonais, por exemplo, durante a menstruação, ovulação, gravidez, menopausa;
● Jejum prolongado;
● Mudanças no clima;
● Alterações no sono (falta ou excesso);
● Estímulos sensoriais em excesso;
● Alguns contraceptivos orais, sobretudo os que possuem estrogênio, entre outros. 


DIAGNÓSTICO DE ENXAQUECA: COMO FUNCIONA?

O diagnóstico de enxaqueca é feito através de uma avaliação médica minuciosa, que, inclusive, pode exigir a realização de exames importantes, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. 

É importante ficar atento aos sinais e buscar um profissional. 


QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA DOR DE CABEÇA?

Antes de falarmos sobre os tratamentos para enxaqueca, é importante ressaltar que não existe cura para esse problema, no entanto, as dores de cabeça podem, sim, ser controladas e até prevenidas.

A seguir, reuni alguns métodos bastante eficazes no tratamento dessas dores de cabeça:

● Mudanças no estilo de vida, com refeições mais saudáveis, melhora do sono, redução do estresse e prática regular de atividades físicas;
● Técnicas de relaxamento, inclusive yoga;
● Medicamentos específicos (anticonvulsivantes, antidepressivos, anti-inflamatórios) para controlar a dor e até prevenir as crises de enxaqueca;
● Tratamento com anticorpos monoclonais;
● Infiltrações de nervos periféricos;
● Bloqueios e toxina botulínica também são ótimas opções no tratamento da enxaqueca, sobretudo quando outras medidas não surtiram o efeito esperado.

Referências: www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK560787/ .


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Dra. Alexandra Raffaini
Anestesiologista com Área de Atuação em Dor
CRMSP: 122096 / RQE: 77425

 

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