A desordem neuropática pode levar a dor, alteração de temperatura, sudorese, coloração da pele e também transtornos motores, causando grande impacto na vida dos doentes. Normalmente ela se instala em um membro sendo a incidencia maior nos membros superiores, podendo se estender para outras extremidades.
A SDCR é associada a fatores desencadeantes ocasionais, como fraturas, traumas, cirurgias, imobilizações, sendo que em cerca de 10% dos casos não foi encontrado o fator desencadeante. A fisiopatologia da SDCR ainda desafia a medicina e requer especial atenção para realização do correto diagnóstico e no tratamento indicado para cada paciente.
Apesar do principal sintoma da SDCR ser a dor, os pacientes podem apresentar um quadro de intensa sensibilidade, queimação, formigamento, acompanhados ou não de alterações motoras, na sudorese e na coloração da pele.
Muitas vezes a pessoa que tem a SDRC tem a participação nas atividades diárias comprometida e a vida social e psicológica afetada.
No tratamento da Síndrome Dolorosa Complexa Regional são utilizados recursos fisioterápicos fortemente indicados no decorrer do tratamento. Além do tratamento fisioterápico, também podem ser adotados tratamento medicamentoso, bloqueios simpáticos e somáticos e em alguns casos métodos cirúrgicos de neuroestimulação.